Você já sentiu que, mesmo querendo ser produtivo, algo invisível parece te paralisar?
Tarefas simples se acumulam, os prazos apertam e, no final, você se culpa por não ter conseguido agir.
Se isso soa familiar, é hora de olhar mais fundo: a procrastinação pode ser apenas o sintoma de um problema maior, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
No ambiente profissional,o TDAH é mais comum do que você imagina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4% da população adulta possui TDAH, mas a maioria não é diagnosticada.
O resultado?
Profissionais talentosos lutando silenciosamente contra ciclos de procrastinação, desorganização e exaustão.
Por que procrastinamos tanto?
O TDAH afeta funções executivas do cérebro, aquelas responsáveis pororganizar, decidir, priorizar e agir.Isso gera três grandes desafios:
Falta de clareza:Tudo parece igualmente importante, o que dificulta tomar decisões.
Dificuldade para começar:O primeiro passo se torna o mais pesado.
Falta de foco:O cérebro procura por estímulos mais atrativos, desviando a atenção do que realmente importa.
Além disso, a"miopia temporal"– percepção distorcida do tempo – pode fazer parecer que temos "tempo de sobra", alimentando o adiamento e, com ele, a culpa e a frustração.
Como as crises intensificam a procrastinação
Durante uma crise de TDAH, seja pela exaustão emocional ou pela sobrecarga de estímulos, a capacidade de agir é ainda mais comprometida. As tarefas se acumulam, o ciclo de procrastinação se intensifica e a sensação de paralisia toma conta.
Mas a procrastinaçãonão é uma falha pessoal.Ela é um sintoma, e a solução está em identificar as raízes desse comportamento e adotar estratégias práticas para lidar com ele no dia a dia.
Produtividade com TDAH: Existe SIM um caminho
Como alguém que enfrentou esse ciclo por anos, aprendi que combater a procrastinação exige clareza, direcionamento e ferramentas específicas para momentos de crise.
Pensando nisso, preparei umguia gratuito chamado "TDAH Sem Crise". Nele, você vai encontrar:
Estratégias práticas para reconhecer e minimizar as crises.
Ferramentas para lidar com a procrastinação de forma estruturada.
Soluções que te ajudam a transformar bloqueios em ação.
Quer entender como quebrar o ciclo da procrastinação?
Imagine viver por 20 anos em uma casa à beira-mar, onde o som das ondas embala suas noites e o horizonte é sua paisagem diária. Mas um dia, o mar avança, levando consigo a casa que tanto significava para você. O que fazer? Culpar o mar por ser mar? Viver ressentido pelo que foi perdido? Ou aceitar que a natureza é incontrolável e usar essa experiência para recomeçar?
Essa metáfora é uma poderosa reflexão para nossa vida, especialmente para quem vive com TDAH ou alta sensibilidade. Aceitar que não controlamos o incontrolável é o primeiro passo para construir uma vida com mais resiliência e alinhamento com quem realmente somos.
O Paradoxo do Controle: Aceitar a Natureza do TDAH
Assim como as tempestades naturais, as “tempestades internas” — como crises emocionais, frustrações e momentos de desregulação — são inevitáveis para quem tem TDAH. Muitas vezes, lutamos contra nossa própria natureza, tentando nos moldar a padrões que não respeitam nossas características. O preço dessa resistência? Exaustão, perda de propósito e um ciclo contínuo de desequilíbrio.
Mas o que é natural para o TDAH? Reconhecer nossa natureza não significa aceitar o caos, mas sim nos adaptarmos de forma inteligente. Ser TDAH não é viver à mercê das tempestades emocionais, mas entender como navegar por elas. Aqui estão alguns exemplos:
Frustração fácil: Gerenciamos expectativas para reduzir o impacto emocional de situações adversas.
Sensibilidade a barulhos: Utilizamos abafadores de ruído ou minimizamos a exposição a ambientes que nos desestabilizam.
Tendência ao erro: Criamos sistemas de revisão e conferência para minimizar falhas.
Dificuldade em manter o foco: Dividimos tarefas em partes menores para facilitar o progresso.
Hiperatividade: Incorporamos exercícios físicos na rotina diária para equilibrar a energia.
Aceitar nossa natureza é reconhecer essas necessidades e adotar estratégias práticas para viver com mais fluidez. Afinal, como a natureza em equilíbrio não precisa de furacões para se regular, também podemos buscar formas mais leves de autorregulação.
Ignorar Nossa Essência é Assumir Riscos
Viver lutando contra quem somos é como construir uma casa em uma área de risco. Pode parecer confortável no início, mas eventualmente, as condições externas — ou internas — irão nos testar. Para alguém com TDAH, isso pode significar escolher carreiras ou estilos de vida que vão contra sua essência, como um ambiente de trabalho caótico para quem tem alta sensibilidade.
Aceitar nossa natureza não é desistir de desafios, mas sim escolher desafios que respeitem nossos limites e explorem nosso potencial. É sobre reconhecer os riscos e ser grato pelas conquistas que vivemos ao nos alinhar com quem realmente somos.
Reconstruir com Resiliência: Navegar, Não Resistir
A metáfora da casa levada pelo mar nos ensina que, às vezes, precisamos deixar o passado para trás e começar de novo. Isso vale tanto para situações externas quanto internas. Recomeçar, no contexto do TDAH, é aprender com nossas falhas, ajustar estratégias e continuar a crescer.
Ser TDAH não é aceitar errar ou viver em desregulação constante. É sobre:
Conhecer profundamente nossa natureza.
Criar rotinas e práticas que nos ajudem a fluir.
Reconstruir sempre que necessário, mas com inteligência e propósito.
Ao invés de resistir à maré, aprendemos a navegar nela. Cada passo em direção ao equilíbrio é um exercício de aceitação e ação consciente.
Perguntas para Reflexão
Você conhece sua natureza?
Está cuidando do que está dentro ou tentando desesperadamente se encaixar no que está fora?
Está utilizando estratégias que respeitam sua essência e potencializam seus pontos fortes?
A Moral da História
Assim como a casa que volta para a natureza, um dia também voltaremos a ela. O que podemos fazer até lá é cuidar do que está dentro de nós, reconhecer nossas características e encontrar formas criativas e fluidas de viver. O equilíbrio não vem da resistência ou do esforço exaustivo para ser quem não somos, mas da aceitação de nossa essência.
Aceitar o incontrolável é, na verdade, o que nos dá o poder de criar uma vida alinhada com nossos valores e sonhos. Afinal, o que seria mais poderoso do que viver uma vida autêntica, onde nossa natureza é nossa maior aliada?
Se esse texto te tocou ou inspirou, me siga nas redes sociais para mais conteúdos sobre TDAH, índigo autoconhecimento e estratégias para uma vida equilibrada.
Chegou o fim do ano e, como sempre, comecei a sentir aquela mistura de emoções: a excitação por um novo ciclo, o peso das reflexões sobre o ano que passou e, confesso, um pouco de ansiedade sobre o que está por vir.
E foi nesse processo que me vi de novo frente a uma velha conhecida: a crise de identidade.
Talvez você já tenha sentido isso também. Aquela sensação de que, apesar de tudo o que fizemos e conquistamos, ainda falta algo, ou que não nos encaixamos em nenhum lugar. No meu caso, acredito que essa sensação esteja muito ligada à minha multipotencialidade.
Sim, sou multipotencial. Adoro explorar diferentes áreas, aprender coisas novas e me aventurar em várias frentes ao mesmo tempo. Mas, muitas vezes, essa pluralidade de interesses e habilidades pode gerar um conflito interno:
"Se faço tudo, será que faço algo bem o suficiente?
Será que estou desperdiçando meu tempo em tantas direções?"
E o que agrava ainda mais isso?
No meu caso, a multipotencialidade está acompanhada de dois fatores que, se não forem bem gerenciados, podem intensificar essa crise: o TDAH e minha personalidade índigo.
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) faz com que eu me distraia facilmente, tenha dificuldade em concluir projetos e, muitas vezes, me sinta sobrecarregada com tantas ideias. É como se meu cérebro estivesse constantemente cheio de novas possibilidades, mas sem um caminho claro para organizá-las.
Já minha personalidade índigo traz uma intensidade emocional e uma busca profunda por propósito. Não consigo simplesmente aceitar um caminho que não ressoe com a minha essência. Preciso sentir que o que faço tem significado – e isso pode tornar as escolhas ainda mais desafiadoras.
Por que o fim do ano intensifica isso?
A virada do ano é um marco simbólico que nos leva a refletir:
Sobre quem fomos no último ano.
Sobre quem queremos ser no próximo.
Para quem já vive entre tantos interesses, emoções à flor da pele e busca por um propósito verdadeiro, esse processo pode parecer avassalador.
Mas sabe o que descobri?
Essa crise não é o problema. Ela é, na verdade, um convite. Um convite para refletir, desacelerar e me reconectar com quem eu realmente sou.
Foi assim que percebi que não preciso de um único propósito, de uma única definição ou de um plano de vida linear. Ser multipotencial, com TDAH e personalidade índigo, é minha essência, e aprender a lidar com isso é parte da jornada.
Se você também sente algo parecido, aqui estão algumas coisas que têm me ajudado:
1. Aceitar quem sou: Não preciso escolher entre ser uma coisa ou outra. Minha pluralidade é uma força, não uma fraqueza.
2. Rever meus valores: Quando sinto que estou perdida, voltar aos meus valores me ajuda a reencontrar meu centro. O que realmente importa para mim?
3. Respeitar meu tempo: A virada do ano não precisa trazer todas as respostas. Posso caminhar no meu ritmo.
4. Buscar apoio: Conversar com pessoas que entendem esse processo – amigos, colegas, ou até mesmo profissionais – tem sido fundamental para organizar as ideias.
E, acima de tudo, lembrar:
Eu não sou definida pelo que faço, mas pelo porquê e pelo como faço. Minha identidade não precisa ser fixa; ela pode ser fluida, assim como minha vontade de explorar, aprender e crescer.
Se você também está vivendo algo parecido, quero que saiba: está tudo bem. Está tudo bem não saber exatamente quem você é, desde que você esteja disposto a se ouvir e se respeitar.
No fim das contas, o Ano Novo não é sobre ser perfeito ou ter tudo planejado. É sobre abraçar quem somos, com todas as nossas facetas, e seguir em frente com coragem e autenticidade.
Se tem algo que eu entendi na minha jornada com o TDAH é que procrastinação não é preguiça.
Por muito tempo, eu me culpei por não conseguir fazer as coisas como todo mundo. Hoje sei que, muitas vezes, a procrastinação é um reflexo direto da desregulação emocional. Vamos conversar sobre isso?
O que é Desregulação Emocional?
Desregulação emocional é quando você sente que as emoções estão sempre à flor da pele ou fora de controle. É aquele ciclo onde você se pega reagindo demais ou se desconectando completamente das situações.
Eu vivi isso, e aqui estão algumas coisas que aprendi sobre como isso se manifesta:
Explosões emocionais: Aquele momento em que você reage como se fosse o fim do mundo, mas depois percebe que não era tão grave.
Oscilações frequentes: Você passa de alegria intensa para tristeza profunda em questão de minutos.
Dificuldade em se regular: É como se você precisasse de muito tempo para se acalmar ou voltar ao normal após uma situação intensa.
Quando suas emoções estão fora de controle, até as tarefas mais simples podem parecer impossíveis. É aí que a procrastinação entra na história
Como a Desregulação Emocional Alimenta a Procrastinação
Medo do Fracasso e Perfeiçonismo
Já se sentiu paralisada porque tinha medo de que não fosse bom o suficiente? Eu sentia isso o tempo todo. O medo de errar faz você nem começar.
Sensibilidade ao Estresse
Algumas tarefas parecem tão gigantescas que só de pensar nelas você já fica exausta. A solução? Deixar pra depois.
Busca por Recompensas Imediatas
Eu não conseguia resistir àquele vídeo ou à rolagem infinita nas redes sociais. Era como um alívio momentâneo para o desconforto que sentia com as tarefas.
Círculo Vicioso de Culpa
Depois de procrastinar, vinha a culpa. E essa culpa me fazia sentir ainda pior, me levando a procrastinar mais. Reconhece isso?
Os Tipos de Crises que Influenciam a Procrastinação
Durante minha jornada, percebi que a procrastinação está muito conectada com os tipos de crises emocionais que vivemos no TDAH. Vou explicar:
Crise de Ausência
É aquele momento em que você simplesmente desconecta. Parece que sua energia foi drenada, e você não consegue nem levantar da cadeira.
Crise de Hiperatividade
Você quer fazer tudo ao mesmo tempo, mas acaba não conseguindo focar em nada. No final, as tarefas importantes ficam pra depois.
Crise Depressiva
Quando bate aquele sentimento de fracasso ou desânimo profundo. Aí, até a menor tarefa parece impossível de iniciar.
Crise de Hipomania
Durante essas fases, eu me sentia cheia de energia e com mil ideias. O problema? Começava um monte de coisas e não terminava nenhuma.
Superando a Procrastinação Através da Regulação Emocional
Clinicamente, muitas pessoas me procuram com a queixa de que querem aprender estratégias de organização para deixar de procrastinar. O que eu enfatizo é que, embora essas estratégias sejam muito importantes, o primeiro passo é aprender a ter um diálogo interno estruturado. Sem aprender a gerir as emoções, não é possível sustentar a constância e a motivação.
Hoje, com experiência e ferramentas, aprendi que é possível sair desse ciclo. Aqui estão algumas dicas que funcionaram para mim:
Clareza e Diálogo Interno Estruturado
Muitas vezes, o que precisamos é reorganizar nossos pensamentos. Pergunte-se: "O que exatamente está me travando agora?". Identifique se é medo, ansiedade ou a própria falta de direção. Depois, reestruture o pensamento para algo mais positivo e acionável.
Por exemplo: Se você se sente insegura, pergunte-se: "O que posso fazer agora para me sentir mais seguro?". Determine um pequeno passo que traga confiança, como iniciar uma parte simples da tarefa ou buscar informações que esclareçam sua dúvida.
Defina o Objetivo
Pergunte a si mesmo: Qual resultado espero alcançar com esta ação? Essa ação me aproxima ou me afasta do meu objetivo? Por exemplo: Se quero concluir um relatório para o trabalho, assistir a uma série neste momento me ajuda ou me distancia desse objetivo? Se a resposta for que me distancia, reflita: Qual ação posso escolher para alinhar meu comportamento ao meu objetivo?"
Fragmentação de Tarefas
Divida o trabalho em passos pequenos. Cada pequeno progresso conta e ajuda a reduzir a pressão emocional.
Pratique Mindfulness
A atenção plena me ajudou a estar mais presente e menos ansiosa com o futuro ou preso ao passado.
Busque Apoio
Terapia e troca de experiências com outras pessoas que vivem o TDAH foram fundamentais para mim. Não subestime o poder da comunidade.
Desenvolva um Diálogo Interno Estruturado
Aprender a ter um diálogo interno estruturado te ajudará com a reavaliação cognitiva necessária para deixar de procrastinar.
Conclusão
Se você sente que precisa de ferramentas mais específicas e de um caminho claro para superar suas crises emocionais, eu criei o curso "TDAH Sem Crise" exatamente para isso. Ele é baseado em experiências reais e oferece passos práticos para ajudar você a encontrar o equilíbrio emocional e transformar sua relação com o TDAH. Acesse aqui.
Procrastinar não é sobre ser preguiçoso. Muitas vezes, é o jeito que nosso corpo e mente encontram para lidar com emoções avassaladoras. Mas, ao entender o que está por trás disso e adotar estratégias para se regular emocionalmente, é possível transformar essa realidade. Eu consegui, e você também pode.
As crises de TDAH são mais do que momentos de impulsividade ou desatenção. Elas envolvem intensas mudanças emocionais e comportamentais que podem impactar a vida pessoal, profissional e os relacionamentos. Saber reconhecer os gatilhos e entender como essas crises se manifestam é essencial para quem vive com TDAH e para aqueles que desejam apoiá-los.
Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de crises de TDAH, suas causas, como diferenciá-las de outros transtornos e, principalmente, estratégias práticas para lidar com elas e promover uma rotina mais equilibrada. Seja você alguém que convive com TDAH ou busca aprender mais sobre o tema, este texto trará insights valiosos para transformar desafios em oportunidades de crescimento.
Diferença entre crises de TDAH e bipolaridade:
A principal diferença entre as crises de TDAH e de bipolaridade está no tempo de duração:
Crises de TDAH: duram até 48 horas.
Crises de bipolaridade: duram, no mínimo, 96 horas.
Outra distinção relevante é o comportamento em relação ao sono. Durante as crises de hipomania no TDAH, o indivíduo sente sono e eventualmente dorme, mesmo que a qualidade do sono seja comprometida. Já no caso da bipolaridade, durante episódios maníacos, o indivíduo não sente necessidade de dormir, acreditando que a falta de sono é benéfica.
Características emocionais do TDAH:
Imaturidade emocional: decorre da inabilidade de autocontrole e inibição.
Personalidade intensa: "8 ou 80", com dificuldade em gerir emoções e controlar ações.
Essas características muitas vezes levam ao diagnóstico equivocado de bipolaridade. O TDAH pode sim de fato também ser Bipolar porém na maioria esmagadora é apenas desregulação emocional e baixa maturidade que amplifica os sintomas do TDAH.
Tipos de crises no TDAH:
Crise depressiva:
Gatilhos: normalmente externos, como fracasso profissional, término de relacionamento ou críticas.
Sintomas emocionais: pensamentos cíclicos de fracasso, desvalorização e sentimentos de culpa.
Sintomas físicos: letargia, dificuldade de falar e sensação de moleza no corpo.
Duração: entre 24 e 48 horas.
Crise de hiperatividade:
Gatilhos: após episódios de procrastinação ou ansiedade para realizar muitas tarefas ao mesmo tempo.
Sintomas emocionais: euforia, sensação de urgência, intolerância e irritabilidade.
Sintomas comportamentais: obsessão em concluir tarefas e negligência de cuidados básicos, como comer ou beber água.
Duração: entre 6 e 12 horas.
Crise de ausência:
Gatilhos: exaustão psíquica ou combinação de hiperatividade e depressão.
Sintomas emocionais: apatia, desconexão com a realidade e confusão mental.
Sintomas físicos: mal-estar, náusea e sensação de corpo pesado.
Duração: até 24 horas.
Como lidar com as crises:
Embora as crises de TDAH façam parte do transtorno e não possam ser eliminadas, podem ser controladas e minimizadas com o tratamento adequado.
Estratégias recomendadas:
Desenvolver um diálogo interno estruturado para identificar gatilhos emocionais.
Aplicar técnicas de reavaliação cognitiva para reduzir a intensidade das crises.
Adotar práticas de autorresponsabilidade para gerenciar expectativas.
Utilizar medicação sob orientação médica, quando necessário.
Com essas práticas, é possível reduzir a frequência e a intensidade das crises, promovendo mais qualidade de vida para quem vive com TDAH.
Lucena, Lenisa. Meu Maior Desafio da Vida: Entendendo e Gerenciando o TDAH. [Edição Digital], 2022.
A relação entre o temperamento ciclotímico Bipolar e o TDAH
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurológico que pode persistir na vida adulta, frequentemente associado a desafios emocionais, como o temperamento ciclotímico. Um estudo recente, publicado na revista ScienceDirect, investigou essa relação em 586 adultos com TDAH e 721 do grupo controle.
Principais achados do estudo:
Alta prevalência de temperamento ciclotímico no TDAH: 71% dos participantes com TDAH apresentaram características ciclotímicas, em comparação a apenas 13% do grupo controle.
Impactos em várias áreas da vida: Indivíduos com TDAH e temperamento ciclotímico enfrentaram maiores dificuldades educacionais, ocupacionais e relacionais, além de uma maior incidência de transtornos psiquiátricos, como bipolaridade.
Diferenças na duração dos ciclos emocionais: Enquanto no transtorno bipolar as alterações de humor podem durar anos, no TDAH essas oscilações são reativas a fatores externos e duram horas ou poucos dias.
Desregulação emocional no TDAH:
O estudo destacou que a desregulação emocional no TDAH resulta de déficits no uso de estratégias cognitivas, como a reavaliação cognitiva, e de uma maior dependência da supressão expressiva, que é uma forma compensatória ineficaz de lidar com emoções intensas.
Implicações terapêuticas:
Os achados sugerem que ensinar reavaliação cognitiva e promover um diálogo interno estruturado podem reduzir a desregulação emocional, melhorando o bem-estar dos indivíduos com TDAH. Além disso, tratar comorbidades como sintomas bipolares associados é essencial para um manejo eficaz.
Este estudo reforça a importância de abordar o TDAH de forma holística, considerando a interação entre fatores neurológicos, emocionais e comportamentais, promovendo estratégias que aumentem a qualidade de vida.
Você já se perguntou por que o terceiro olho, o centro do nosso sexto sentido, está localizado no meio do córtex pré-frontal? Curiosamente, o pré-frontal é também a principal área neurológica associada ao TDAH.
A glândula pineal, conhecida como “terceiro olho”, localiza-se na parte central do cérebro, entre as sobrancelhas, e é sensível à luz. Desde os tempos dos egípcios, ela é considerada um meio de contato com o mundo espiritual, sendo chamada de “o olho que tudo vê”.
Embora a relação exata entre a glândula pineal e o córtex pré-frontal ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que estejam interconectadas por uma rede de neurônios que ajuda a regular funções cognitivas de maneira sincronizada com o ritmo circadiano.
O pré-frontal atua como um filtro que controla quais informações entram e saem, incluindo frequências magnéticas e vibracionais. Em cérebros com TDAH, onde o pré-frontal é menos ativo, esse filtro falha, resultando em um sexto sentido amplificado, mas desordenado.
De que adianta uma conexão divina amplificada, mas obstruída por confusão mental?
O excesso de pensamentos desestruturados impede que a mente com TDAH traduza de forma clara a comunicação intuitiva.
Reflexão importante:
Estamos aqui para evoluir, e é nos maiores desafios que encontramos o propósito da vida. Para quem tem TDAH, isso significa:
Aprender a silenciar a mente: Reduzir o excesso de pensamentos e a rigidez cognitiva é um passo desafiador, mas essencial.
Deixar de julgar: Aceitar a incerteza abre espaço para a intuição.
Comunicar-se com sabedoria e compaixão: A intuição é sutil e requer abertura para ser compreendida.
Abandonar o controle racional: Ao soltar o desejo de dominar tudo, a conexão com a intuição se torna mais clara.
Conectar-se ao presente: A intuição está no agora, acessível quando estamos atentos.
A intuição é uma ferramenta poderosa para tomar decisões, encontrar soluções criativas e viver com plenitude. Para quem tem TDAH, ela é especialmente valiosa, ajudando a lidar com desafios únicos da condição.
Quando aprendem a silenciar a mente, deixar de julgar e viver o presente, pessoas com TDAH se abrem para sua intuição, alcançando seu verdadeiro potencial.
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurológico que afeta diretamente o córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pela tomada de decisões, controle da atenção e regulação emocional. Além dessas funções cognitivas, o pré-frontal atua como um filtro sensorial, indo além dos cinco sentidos conhecidos.
Podemos comparar essa função de filtrar estímulos sensoriais com a camada protetora da Terra, que nos defende da radiação solar. Da mesma forma, o pré-frontal funciona como um centro de controle, filtrando frequências recebidas do ambiente, dispositivos e até mesmo das pessoas ao nosso redor.
É essencial compreender que nosso sistema biológico está integrado ao nosso sistema energético e espiritual. Se o aspecto biológico do pré-frontal não está funcionando de forma ideal, o aspecto energético tende a atuar com maior intensidade.
Nossa mente biológica interpreta sensações sutis e vibracionais por meio dos sentidos extrassensoriais, o que inclui a capacidade de captar e interpretar frequências diversas. Assim, estudar o pré-frontal e seu papel no TDAH amplia nossa compreensão sobre como o transtorno impacta nossa percepção e interação com o mundo.
Na perspectiva neurocientífica, sabe-se que o pré-frontal de uma pessoa com TDAH apresenta menor atividade, o que a torna mais suscetível a influências energéticas e vibracionais. Essa menor atividade no filtro neural impacta diretamente a experiência física desses indivíduos.
Fisicamente, essas pessoas podem sentir um fluxo de pensamentos constante, como se fossem bombardeadas por ideias, e frequentemente apresentam sensação de falta de energia, hipersensibilidades sensoriais, enxaquecas e até pensamentos externos que parecem "invadir". Além disso, é comum sentirem a necessidade de se isolar, experimentando mudanças de humor como tristeza, irritação e raiva sem causa aparente.
Embora a neurociência explique essas sensações como resultado de alterações dopaminérgicas, é igualmente importante considerar as influências energéticas que amplificam essas percepções.
Indivíduos com TDAH também relatam percepções sutis, como oscilações de energia vital, empatia intensa, sensação de carregar "pesos" energéticos, percepção das energias do ambiente e das pessoas, além de uma sensação constante de descompasso com o tempo.
Outro ponto frequentemente mencionado é o sentimento de possuir uma missão especial nesta existência.
Essas características demonstram que a experiência de uma pessoa com TDAH vai além do neurológico, envolvendo um sistema energético sensível e uma interação profunda com o mundo vibracional.
Reconhecer a relação entre o pré-frontal hipoativo e as influências energéticas é crucial para abordar o TDAH de forma holística. Com o conhecimento certo, é possível canalizar essas energias sutis, promovendo mais equilíbrio, propósito e bem-estar.
Isso também explica por que muitos adultos com TDAH, mesmo após desenvolverem inteligência emocional e adquirirem conhecimento, continuam enfrentando ciclos de autossabotagem. A falta de consciência sobre sua dimensão espiritual pode levá-los a acreditar em pensamentos negativos como verdades absolutas, gerando crises recorrentes.
O caminho mais eficaz para lidar com o TDAH na vida adulta inclui o autoconhecimento, o desenvolvimento de um diálogo interno estruturado por meio da inteligência emocional e o fortalecimento da autoconsciência espiritual para distinguir e gerenciar os aspectos sutis de si mesmo.
Lembre-se de que cada jornada é única. Buscar apoio adequado e estratégias personalizadas pode transformar a experiência de viver com TDAH, trazendo mais leveza e plenitude.
Se você se identifica com essas percepções ou conhece alguém que vive com TDAH, saiba que existem caminhos para uma vida mais equilibrada e realizada.
Segundo a visão espiritualista, Quântica e Minha visão :)
Ser índigo é nascer se sentindo diferente e incompreendido.
É saber, desde muito cedo, que possui uma missão, mas não sabe ao certo qual é.
É ter uma conexão direta com o divino sem precisar de intermediário.
É ser questionador e necessitar que faça sentido para se envolver de fato em alguma atividade.
É saber de coisas que não se sabe explicar como sabe.
É ter multitalento em atividades diversas e se perder entre elas, sentindo que está desperdiçando tempo e vida.
É viver a constante angústia de que sempre poderia estar fazendo melhor, mais rápido ou de um jeito mais inteligente.
É ter dons extrafísicos, como intuição e empatia e não saber como gerenciá-los.
E, acima de tudo, ser índigo é viver uma montanha-russa emocional desgovernada, que o leva da euforia à tristeza profunda em um piscar de olhos.O primeiro livro sobre índigos foi lançado em 1999 pelos autores Lee Carroll e Jan Tober.
Mas a parapsicóloga Nancy Ann Tappe foi uma das primeiras a evidenciar este tema.
Ela tinha a capacidade de ver as cores emitidas pelas frequências energéticas dos seres vivos, denominado de corologia (corology), analisando, assim, a personalidade pela cor que identificava. No final da década de 1960, começou a descrever crianças que via na cor azul-escuro, ou índigo e, após 40 anos de muita observação e estudos, concluiu que estes seriam os seres dotados de novos padrões de comportamento e influência no mundo.
Nancy Ann Tappe classifica os índigos em quatro grupos:
1. Humanistas: com a missão de globalizar a humanidade por intermédio da tecnologia e das comunicações.
2. Artísticos: com talentos naturais em muitas áreas, sentem que podem transmitir como seria o céu na Terra.
3. Conceituadores: com a missão de criar o novo, seja em tecnologia, biologia ou física. São gênios inovadores.
4. Catalisadores: com a missão de criar novos paradigmas, são influenciadores que convidam a pensar e agir de uma nova forma.
Ou seja a denominação índigo está associada a cor da frequência energética do indivíduo, ou seja a cor da aura, a cor predominante da aura é equivalente a soma das vibrações atômicas que compõe o corpo mental concreto e sutil do indivíduo.
Se você não acredita em aura vai aqui uma reflexão.
Considerando que tudo que existe no planeta terra tem a composição atômica, cada átomo é composto por prótons, elétrons e nêutrons, que estão em constante vibração, estas vibrações emitem frequências que já conseguem ser medidas pelo homem, cada elemento da tabela periódica é compostos por átomos, e o que diferencia um do outro é a composição atômica, e a velocidade de vibração, quanto mais veloz, menos denso é o elemento, quanto mais lenta a vibração, mais denso torna-se o elemento.
A exemplo disso, as cores também podem ser quantificadas, a começar pelas cores do arco iris que, estão ordenadas por velocidade de frequência.
Diante disto fica evidente que a cor vermelha é mais densa e menos fluída e a cor violeta a menos densa, o anil da tabela acima representa o índigo, ainda mais fluído do que a azul.
O que me faz refletir, se a aura é equivalente a soma das vibrações atômicas que compõe o corpo mental concreto e sutil do indivíduo, e como Nancy já definiu, os índigos são seres de novos padrões de comportamento e influência no meio, podemos concluir que um individuo com a aura índigo e as características citadas acima, teriam uma composição menos densa energeticamente do que indivíduos de auras de cores por exemplo verde?
Pela lógica aqui descrita sim!E é justamente por isso, que é lógico afirmar que se um indivíduo com aura de por exemplo cor verde, pode tornar-se índigo, elevando seu padrão de consciência, tornando-se um agente de evolução do planeta, por exemplo sendo compassivo, amoroso com o próximo incluindo animais e bioma, com atitudes que influenciam positivamente ao meio, sentimentos como confiança, paz, bem estar, sabedoria e compaixão, estariam presentes neste indivíduo.
Da mesma forma, que um indivíduo que nasce índigo, pode regredir, caso escolha não evoluir em sua jornada.
O que faço questão de enfatizar aqui, é que os índigos podem até nascer com uma certa vantagem, pois vibram em uma frequência superior, mas assim como qualquer ser humano, está aqui para aprender e a evoluir, sendo seu maior desafio lidar com as emoções humanas e relacionamentos, e como é um verdadeira radar para o sentir, tende a se contaminar com o negativo do outro, do coletivo e também do planeta, tendendo a sentir medo, angustia, desânimo o que o pode levar facilmente a desistir de evoluir e até em extremo caso viver.
Como vêem apesar do índigo nascer em uma frequência mais harmônica com a frequência do planeta, torna-se ainda mais sensível a transição planetária, manter-se em harmonia e vencer a si mesmo, é um desafio e tanto para ele. Os índigos vieram para ajudar ao planeta evoluir, mas somente terão sucesso nessa missão se escolherem evoluir juntos, simples assim!Para ficar ainda mais claro o tema evolução planetária, acredito ser importante ressaltar que o planeta terra é um organismo vivo e está em constante evolução, tudo o que existe aqui está conectado em redes, ou seja, a escolha de um indivíduo, ressoa em tantos outros, assim como no planeta.
O planeta está evidentemente passando por mudanças. Vejamos o exemplo das últimas descobertas sobre a Ressonância de Schumann.A Terra é cercada por um campo eletromagnético, situado entre a costra terrestre e a ionosfera, gerada a partir de relâmpagos, sendo uma cavidade onde ressoam as ondas eletromagnéticas, que podem ser consideradas como uma onda que se propaga em linha reta. Tem uma frequência mais ou menos constante, pois varia no ciclo dia-noite, na faixa de 7,83 Hz, sendo considerada o Marca-passo planetário, responsável pela biosfera.
A partir dos anos 1990, os cientistas começaram a averiguar um acelerador constante dessa camada da atmosfera, registrando frequência de 11 a 13Hz, o que tem provocado desequilíbrio climático e alterações comportamentais dos seres vivos, que por sinal além de captarem ondas, também as geram.
O cérebro humano emite ondas que podem ser medidas através do eletroencefalograma, EEG, essas ondas são caracterizadas por frequências específicas e se apresentam em momentos diferentes de nossa consciência, como exemplo ondas Alfa, que são ondas de 9 a 14Hz, emitidas em estado de relaxamento e ondas Beta, que são ondas de 15 a 40Hz, quando estamos em alerta, em estado de vigília.
O acelerar da camada de ressonância de Schumann é percebido pelo cérebro, provocando alterações no sistema límbico e no lobo frontal. Nossos cérebros já deveriam estar em onda alfa, nessa altura da idade da atual humanidade, se estivéssemos tranquilos, seguros e em estado de harmonia interior.
Mas ao contrário, estamos em desarmonia com a ressonância do planeta, o que provocam irritação, impaciência, intolerância, angústia e medo, existindo mais doenças precoces e conflitos, internos e externos.
Percebem como está tudo conectado, e como o sutil, aquilo que não conseguimos mensurar ou ver, está muito mais presente do que possamos conceber, por isso que o extrassensorial dos índigos, os dons empáticos, a intuição, a compaixão, podem ser muito uteis nesta nova fase planetária, porém sem a capacidade de gerir as próprias emoções esses dons tornam-se transtorno.
O nível de evolução de um indivíduo está totalmente associada a capacidade de se auto conhecer, compreender, os próprios sentimentos e anseios, saber o que realmente o motiva a viver, e a como viver em harmonia e fluidez interior, somente após vencer está etapa estará pronto para fluir com os demais, entendendo o outro e fluindo harmoniosamente.
Acredito que este é o verdadeiro desafio do ser humano e não é a toda que uma das principais características dos índigo é sentir-se sozinho e incompreendido pelo outro, quando consegue ser auto responsável, dominando as emoções, torna-se forte e equilibrado para relacionar-se e vencer com leveza a missão codificada em sua alma.
Que tal aprofundar seu conhecimento com este vídeo que explico os índigos: